Eu fiz 21 anos. Agora virei adulto de vez.
Aniversário, bolo, balões. Você já sabe dessas coisas.
Nesse último final de semana foi o meu aniversário. E, agora, tenho 21 anos. Me senti adulto durante o decorrer da data. Mensagens no e WhatsApp de parabéns. Um almoço com minha família e da namorada. Uns considerariam, apenas um aniversário sem graça, sem vida e nada demais. Outros, até legal. Para mim, foi o mais perto do ideal.

Nunca fui um grande admirador de ser o centro das atenções. Talvez, por conta disso, aniversários sempre foram apavorantes. Falar com muitas pessoas. Agradecer lembranças. Bater palmas. Os olhares sobre você. Sei que são coisas simples de aniversário, mas nunca me foi muito divertido.
Diante desses sentimentos, gostaria de entregar um relato do último sábado, dia dez de maio:
Antes de dormir, ainda de madrugada, já havia continuado minha leitura bíblica de Jeremias porque sabia que quando amanhecesse, seria bastante corrido.
Acordei às seis horas, tomei um banho quente e fiz a barba, ou a pequena porção de pelos que nasce depois de dois meses. Podemos chamar assim. Vi alguns vídeos no Youtube sobre assuntos que gosto. Parei, porque minha aula online ia começar. Li um pouco do meu quadrinho nos acréscimos. Assisti minha aula. Enquanto assistia, tomei um café. Comi um pedaço de bolo. Terminei de printar e fechei o computador. Tomei outro banho para sair. Meu pastor me ligou. Ele me deu parabéns. Desliguei o telefone. Fui para o parque com minha namorada. Gravei um vídeo. Ela editou o vídeo. Postei no Instagram. Voltamos para casa dela. Saímos novamente para comprar refrigerante e comida do cachorro. Na rua, compramos presentes para os dias das mães. Conversamos com a atendente. Ela tirou foto para as redes sociais da loja. Terminamos de comprar os presentes, voltamos para casa. Já estavam almoçando, e montamos nossos pratos. Comemos. Esperamos. Jogamos Fifa. Tiramos uma foto. Cortamos o bolo. Assisti ao jogo do Flamengo. Foi 1x0. Ganhamos. Arrascaeta fez gol de cabeça. Terminei o jogo. Me despedi. Fui dormir.
Você, leitor, pode pensar que foi um dia chato. Sem montanhas russas emocionais. Entretanto, peço que releia o relato e procure se há alguma chateação. Não há. Um dia pleno. Dentro das idiossincrasias da vida, tive um dia tranquilo no meu aniversário. Fiz as coisas que gosto e pude aproveitar a vida. Comi um bolo de chocolate. E agora? Tive um diálogo com minha namorada. Ainda estou pensando nele.
Ela:
— Olha a praia. O seu dia é lindo. Está gostando do seu dia?
Eu:
— Estou.
Ela:
— Tem certeza? Olha o mar! O seu dia está maravilhoso! Você está feliz?
Eu:
— Sim.
Ela:
— Mesmo?
Eu:
— Uhum.
Ela:
— Você tem certeza? É o seu dia! Você tem que aproveitar.
Eu:
— Todos os dias são os meus dias. Deus me dá uma chance de ser feliz todos os dias. Mas hoje, eu estou feliz.
Não sei se te comuniquei algo. Por sinal, nem procurei os erros de português, porque ainda estou digerindo a nova idade.
Melhor terminarmos por aqui. Nos vemos na próxima semana.
Até semana que vem!
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